NYC - 2

2º capitulo

[...]

No outro dia eu acordei com o pior humor possivel. Talvez por causa do sonho que tive. Era cada vez constante. Eu sonhava que estava muito feliz em um parque, com minha mãe. E derrepente ela se solta de mim e vai caindo em um buraco aberto chão. Ai eu acordo assustada e suando. E sempre assim.

Fiz minhas higienes e desci pra tomar café. De manhã geralmente tenho muita fome. Ao contrário da maioria das garotas da minha escola, que mal tomam um copo de leite.

            - Bom dia –disse meu pai.

            - Bom dia. –eu disse com a maior cara fechada.

            - Que horas a senhorita chegou ontem a noite ?

            -Como se você se importasse.

            - Tem razão. –ele disse não fazendo muito caso. As vezes eu queria que meu pai fosse ao menos atencioso comigo, eu sinto falta de me sentir amada e querida nessa casa. Depois que minha mãe morreu, meu pai não é o mesmo. Ele se fechou para o mundo e não liga para nada.

Depois que acabei o café, me arrumei pra ir pra escola, dando graças à Deus que é a última semana, mas infelizmente hoje e segunda. Peguei meu carro na garagem, ao lado de todos os outros 3 carros do meu pai, e fui pra escola enfrentar mais um dia de humilhação e descriminação. As pessoas da escola nunca se acostumaram com o meu jeito de ser, de pensar ou agir, parece que ser diferente ou isolada é um crime. Não tenho culpa se a vida me tornou assim. Quando era menor, eu mau tinha amigas, mau não, NÃO TINHA AMIGAS. Talvez a diretora, somente.

Entrei pra sala de aula e me sentei esperando o sinal tocar, logo os “populares” entraram. As garotas olham pra mim e começam a rir, confesso que me sinto intimidada e minha vontade e de sumir, mas eu só mostro que sou forte e penso que isso é só uma fase. O resto da aula é sempre assim, eu quieta no meu canto. Na hora do lanche, na educação física, no laboratório de química é sempre assim eu quieta e sem conversar com ninguém.

No final da aula passei na sala da diretora, depois de 8 anos ela ainda é minha única amiga. Hoje eu estou com 18, sim repeti alguns anos, porém esse é o ultimo e já está acabando. Perguntei se ela precisava de alguém e ela me chamou pra entrar na sala.

-Jessie, você não quer organizar o baile de fim de ano pra mim não? –eu fiquei com uma cara tipo OI?!-

-Sem querer ser incomoda, mas porque eu ?

-Para você se relacionar com as outras pessoas. Este é seu último ano e eu queria que fosse especial pra você. –abri um sorriso.

-Muito obrigada diretora Martin, que dizer Suzan, mas acho que as líderes de torcida vão ser a melhor opção para este trabalho. E além do mais se eu organizasse tudo ia sair completamente preto e a galera não ia gostar nada.

-Então isso é um não ? –ela disse ainda com esperanças.

-Infelizmente sim, quer dizer é um não.. ah acho que você entendeu. –acabamos rindo.

-Bom, pelo menos eu tentei. –ela se deu por vencida.

 Bom eu até fiquei feliz com a preocupação da diretora, é legal ter alguém que se preocupa com você quando a sua vida é um lixo! Eu queria que ela fosse a minha avó, tia, sei lá. Mas gostaria que ela fosse algo meu, nem que seja um parente bem distante.

Voltei pra casa, até que não estava de tão mau humor assim hoje,mas um sorrisinho nunca aparece. Subi pro meu quarto, tomei um banho e deitei na cama um pouco, logo adormeci...

Acordei de novo era umas 18:30 sai de casa e fui dar uma volta por aí. O céu já estava escurecendo e cheio de estrelas, praticamente a noite ‘’perfeita’’.

Estava andando calmamente, quando escuto uma sirene de carro de polícia. Devia estar acontecendo uma perseguição, afinal NY certo? Errado ! Isso não é de se acontecer no bairro onde eu moro, mas não me dei ao luxo de me preocupar. Fui andando em direção a uma praça quando uma van para na rua e alguém me pucha pra dentro.

- Hei, que porra é essa ? –disse quando fui ‘’atirada’’ no banco.

- PAREM O CARRO OU A REFÉM MORRE. –um cara falou no mega-fone.

-Então é isso? Uma refém ? Legal. -dei de ombros-

-Legal ? Como assim ... ah é você.

Era aquele garoto, o Justin. No carro tinha mais alguns rapazes, bem bonitos por sinal.

-Perai, pelo que você me falou você não faz esse tipo de coisa. –eu disse.

- Nunca sequestrei alguém.

-Então, explica o fato de que eu estou nesse carro ‘’ameaçada de morte’’. –fiz aspas com os dedos.

-Ameaçada ? Garota isso aqui é sério. Perdeu a noção do perigo de morrer ?

-Mata de uma vez, não tem motivos pra eu viver mais.

-Seria fácil de mais e sem graça, se eu apenas apontasse uma arma pra sua cabeça e atirasse. E para de reclamar da sua vida, você tem tudo garota.

- Você não tem ideia de como é minha vida. Só porque me pai é rico, não quer dizer que sejamos felizes.

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povo do meu coração .... HOJE É MEU NIVER CARALHO !!!! 

É isso aiii 14 aninhos de pura sedução kkkkkkkkkkkkkkk

sqn

To aceitando presentes so  pra avisa, ingresso pra BT ta valendo viu ??? kkkkk

bjjjj

Comenteeemm <---