sábado, 23 de novembro de 2013

NYC - Second Season - Capitulo 5

''Em uma outra vida, eu seria sua garota
Nós manteríamos todas as nossas promessas
Seriamos nós contra o mundo.''
Toby Jones  

Jessie Valentine P.O.V 

Passei o fim de semana na casa do Justin, e -na maioria do tempo- foi muito legal. Tirando as horas de estresse do Justin. 
Hoje é segunda e eu marquei de sair com a Hanna. Desde que voltei eu não tive tempo pra ela. Mas hoje a gente vai se encontrar e colocar o papo em dia. Acho que ela tem muita coisa pra me contar assim como eu. Eu também estou bastante ansiosa pra ver a barriga dela, já está grandinha. 
Levantei da cama e fui até o banheiro abri a torneira e escovei os dentes. Abri o chuveiro e tomei um banho relaxante. Lavei meus cabelo e o cheiro de coco invadiu o banheiro, juntamente com o vapor da água quente. Hoje estava frio, o dia perfeito pra ficar em casa, deitada na cama coberta com edredons. Mas como eu tinha marcado com a Hanna...
Sai de debaixo da água quentinha e fui até o closet, vesti minha langerie e coloquei uma roupa por cima. Desci as escadas e fui até a cozinha. Dessa vez, diferente de ontem eu encontrei meu avô em casa.

- Bom dia, Jessie. 
- Bom dia. -disse e comecei a tomar café.
- Vai sair ?
- Vou.
- Com o seu namorado ? -ele deu um sorriso malicioso.
- VÔ!! -pela primeira vez na manhã consegui dar um sorrisso.
- Desculpa. -ele levantou as mão pro ar.- Só queria te fazer sorrir, parece que consegui. 
Sabe, hoje eu vou visitar sua avó de novo, quer ir comigo.
- Não vai dar, eu vou ficar com a Hanna hoje.

Não era completamente mentira, eu iria mesmo ver a Hanna. Mas é que todos sabem que eu não tenho uma boa relação com a minha avó. O meu santo não bateu com o dela desde nunca! Eu não sei se tenho primos, e nem sei também se ela sabe alguma coisa da família do meu pai, então eu sou sua única neta, e mesmo assim ela nem tenta ser legal comigo. Desde quando eu era criança era assim. Então não vai ser eu que vai tentar uma comunicação com ela. Ela não está fazendo falta na minha vida, e quando ela perceber que está errada, ela que venha pedir desculpas. 

- Vamos, Jessie. Por favor, acho que vai ser bom pra ela te ver.
- Desculpa, Tom. Mas acho que não. Com certeza a velha vai ficar mais estressada se me ver.
- Mas ela está arrependida.
- Hm... Não consigo acreditar em você. Olha a gente pode ficar nisso o dia todo, você não vai me convencer.
Ele suspira e concorda comigo.

Não sei porque alguém tão legal como ele está com uma chata como ela. Ele merece alguém melhor!

(...)

Dirigia pelas ruas de Nova Iorque, a caminho do apartamento da Hanna. Quer dizer... Dirigindo e bondade minha, já faz quase uma hora que eu estou parada aqui! Trânsito do caralho. Quando eu sair pela calçada ninguém vai reclamar.

(...)

Depois de quase duas horas sentada no banco do carro, eu chego ao apartamento da minha gordinha.
Vou até a portaria e logo o porteiro me dá passagem pra entrar. Ando até o elevador e sinto ele subindo até o nono andar. A porta se abri e eu aperto a campainha. 

- Ei, dona Angelina. A Hanna está ai?
- Oi, Jessie. Está sim, o quarto dela e no fim do corredor a esquerda, vai lá. 

Ela me dá passagem e eu entro. Ando até a porta rosa bebê e a abro.

- Vadia! -escuto quando entro no quarto.
- Que isso?! Olha a agressão, hein.
- Eu devia mesmo te agredir. Você me deixou sozinha lá na boate esses dias.
- É que o Justin resolveu que não iríamos ficar lá.
- E pra onde foram.
- Bom, ele não é muito normal e me levou pra um parque que ele fechou.
- Mas à noite ?
- Eu disse que ele não era normal. -dei de ombros.
- Tudo bem, então dessa vez você escapa. Mas então o que você tá afim de fazer? -se jogou pra cama.
- Não tenho nem ideia. -me joguei ao lado dela - Tô numa preguiça.
- Eu também... Hoje mais tarde eu tenho que buscar meu primo na rodoviária. Quer ir comigo?
- Tudo bem, que horas?
- Mais tarde, lá pras quatro, cinco da tarde...
- Que primo que é esse?
- Ele é de Nova Jersey, e tá vindo pra cá pra estudar na NYU. Vai morar com a gente um tempo. -ela bufa.
- Já vi que você não gosta muito dele.
- Não é isso, ele até é legal, mas tem o instinto muito protetor. Quando ele souber que eu tô grávida vai surtar.
- Ah, falando em gravidez, deixa eu ver sua barriga. - vou levantando a blusa dela e em seguida recebo um tapa na mão. -Aii... -esfrego minha mão, agora dolorida.
- Para, Jessie. Não é legal ficar levantando a minha blusa assim.
- Ah, vai levanta aí.
- Não, Jessie.
- Anda, levanta logo.
- Não!
- Só até a suas costelas.
- Tá bom. -ela levanta sua blusa e eu abro um sorriso ao ver aquela bola. -Jessie, de onde surgiu essa câmera ? Para de tirar foto! Mas que coisa. Chata! -eu só conseguia rir daquela situação.
- Então já escolheu um nome?
- Acho que sim. O Chaz deu a opção de Cody e eu gostei.
- E como tá tudo entre você e ele?
- O Chaz? -assenti- Ele é um doce comigo, às vezes preocupado demais, por causa do bebê, mas eu gosto.
- E o carinha que te engravidou, nunca mais te procurou?
- Na semana que eu te conheci não. Mas já faz tempo e sim ele voltou a me procurar, na verdade ele me encontrou no parque com o Chaz. Aí ele veio com aquele papo de que queria voltar e tal... Só que o Chaz assustou ele.
Ri. - E como ele ficou?
- Ah, ele é um cagão, quase borrou as calças. -rimos- E no mesmo dia o Chaz que amava.- ela deu um sorriso tímido.
- Aaaaawwww. Que fofo amiga.

Passamos a tarde todas juntas, vimos Atividade Paranormal 4 -que foi um total desperdício de tempo- sério o filme acaba muito sem sentido. Tipo: han? No final acabamos foi rindo do filme de terror... Não somos normais...
Comemos todo tipo de besteira. Chocolate, salgadinhos, refrigerante, balas. Foi o dia perfeito. 
Eu sentia falta da minha amiga. Nos conhecemos a tão pouco tempo e já somos muito grudadas. Ela é o tipo de pessoa que sempre está com você nas maiores traquinagens, e também aquela que sabe quando você está mal, quando sabe que você não está fazendo a coisa certa. Do tipo que te carrega com ela pra onde for, aonde quer que esteja ela vai lembrar de você. Ela é o tipo certa de pessoa.
Diferente de mim, que sou o tipo errado de pessoa.
E quando deu quatro e quarenta e cinco, fomos até a rodoviária pra buscar o primo dela. Dessa vez o trânsito ajudou e não tivemos que ficar duas horas paradas.
Estacionei o carro na frente do grande centro onde param ônibus a todo momento, e saímos do carro.

- Acha que ele já chegou? -perguntei pra Hanna.
- Não sei, vamos esperar ali. -ela indicou com a cabeça pra uns bancos.

Andamos até lá e esperamos o primo dela aparecer. 
''Desembarque Nova Jersey, por favor se dirijam ao portão 3''. (n/a: gente eu não sei se tem essas coisas de falar ai, igual em aeroporto, vamos fingir que sim ok ? kkkkkk)

- É o dele, vamos lá.

Andamos até aonde as pessoas estavam saímos e procuramos ele. Bom, na verdade eu só acompanhei a Hanna, nem sei como é o primo dela.

-Hanna ! -escutamos um grito e logo um cara estava agarrando a Hanna.
- Ai meu Deus! Toby! Que saudade.
- Hanna, quanto tempo! -eles finalmente se soltaram do abraço e me notaram. -Oi. -ele disse pra mim sorrindo. Quando ele se virou pra mim que eu pude reparar melhor nele. Ele era lindo. Totalmente ao contrário do que eu pensei. Ele tinha os olhos claros e o cabelo castanho. A boca dele era grande e o queixo tinha um furinho. Ele era muito lindo. Mas o Justin é mais.
- Toby, essa é a Jessie, minha amiga.
- Oi. -eu disse e apertei a mão dele.
- Bom, vamos? -disse a Hanna, e nós assentimos.

Entramos dentro do carro e seguimos pra casa da Hanna, os dois foram atrás juntos e eu fiquei sozinha no banco da frente.

- Então, Hanna. Que barriga é essa? -ele perguntou risonho.

Olhei pra Hanna através do retrovisor, e ela me olhou com aquele olhar de súplica, mas eu só dei de ombros, se ela contasse ou não, não ia fazer muita diferença, logo ele descobriria.
Ela bufou e ficou calada. Como eu vi que mais ninguém se manisfestaria sobre esse assunto eu soltei a bomba de uma vez.

- Ela tá grávida.

Senti um tapa estalado no meu ombro e logo a Hanna gritando meu nome.

- O que ? - o primo dela perguntou espantado. Ela se encolheu no banco. -Responde, Hanna.
- Em casa conversamos o.k ? -ele bufou e ficou quieto o resto da viagem.

Quem estivesse naquele carro, conseguia sentir a tensão no clima. No começo eu fiquei meio estranha, por ter falado de uma vez, acho que isso era um negócio da Hanna, não devia ter me metido. Mas fazer o que? A merda já estava feita. Infelizmente por mim.

(...)

Depois que eu deixei a Hanna na casa dela com o primo bonitinho, eu vim pra minha casa.
Não tinha muita coisa pra eu fazer, se estivesse calor eu nada, mas o tempo não quer me ajudar...
Subi as escadas e tomei um banho quentinho de banheira. Eu me mexia dentro da água fazendo a mesma criar ondinha que batiam no meu corpo. Fechei meus olhos e fiquei ali em silêncio, não se ouvia mais nada. Apenas o barulho das águas.
Escutei o barulho da minha porta batendo a abri os olhos assustada, dando de cara com lindos olhos cor de mel.

- Sabe, essa visão que eu estou tendo é até legal. -ele disse dando um sorriso malicioso. Dei uma risadinha e chamei ele com o dedo.
Ele tirou o casaco de frio e logo foi tirando sua roupa toda.
Senti seu corpo se juntar contra o meu dentro da banheira.
- Conseguiu um tempo pra ficar comigo senhor ocupado?
- Sabe como é né? Tenho cuidar direitinho de uma certa garota, senão ela vai procurar o que não deve em outro lugar, e eu vou ter mais um homicídio na minha lista. -ele me puxou pra deitar no peito dele e me deu um beijo na bochecha.
- Ainda bem que sabe. 

Ele acariciou minhas costas nuas e desamarrou meu coque no cabelo. 
Olhei pra aquela imensidão cor de mel e beijo ele. Ele me puxa pro colo dele e dou uma rebolada no colo dele. Ele geme contra minha boca e passa os beijos para o meu pescoço. Passo minhas mão pelas costas dele arranhando de leve. Ele levou uma de suas mão até meu seio e apertou de leve. Gemi sensualmente -ou pelo tentei- no ouvido dele baixinho e senti seu amigo de baixo dando sinal.
Ele apertava minha meu quadril e deixava marcas no meu pescoço e eu meio que esfregava meus peitos nele. Puxei os seus cabelo e rebolei mais um pouco. Ele me passou pra debaixo dele e passou os beijos pros meus seios.
Eu nunca me senti assim, me sentia amada, completa. Nós fomos feito um pro outro e agora nada mais vai nos separar. Ele é um puto desgraçado, mas acho que não consigo mais viver sem ele.

Justin Bieber P.O.V 

Ter ela ali pra mim era o paraíso. Ela é linda demais, não posso deixar ela escapar de mim outra vez. 
Fiquei por cima dela e me posicionei do meio de suas pernas. Ele passou os braços em volta da minha nuca e a penetrei. Meu movimentos começaram devagar mais logo pegaram velocidade. Peguei suas pernas e passei em volta da minha cintura. Ela mordia os lábios tentando conter os gemidos, então eu comecei a bombear forte contra ela e ela abriu a boca e eu enfiei minha língua dentro. Ela arranhava forte minha nuca e eu sugava sua boca com vontade. 
Metade da água da banheira já tinha saído fora e a água também já estava começando a ficar gelada, mas nenhum de nós ligava pra isso, só queríamos aproveitar o momento.
Desgrudei meus lábios dos delas e passei novamente pro pescoço. Eu amava cada parte do corpo dela, o seu cheiro me deixava louco, eu não consegui me controlar perto dela. Virei e puxei ela pro meu colo e ela sentou em mim.
Ela rebolava feito uma cachorra e aquilo só me exitava. Ela se curvou e ficou com o rosto pertinho do meu e parou de rebolar.

- Porra, Jessie continua. -eu estava com a voz saindo baixinho e rouca
- Então pede, mas pede direitinho.
- Cachorra. 
- Pode até ser, mas a cachorra aqui te deixa doida. -ela sussurrou no meu ouvido. Porra! Aí já é demais.
Virei ela com tudo e penetrei de novo, dessa vez mais forte. Ela começou a beijar meu pescoço e eu segurava em sua coxa.
-Mais rápido. - fiz o que ela pediu e ela gemeu no meu ouvido.
Entrei e sai mais algumas vezes e logo cai exausto em cima dela. Minha cabeça estava bem nos seus seios, adorei isso. Ela acariciava meu cabelo e eu abraçava sua cintura.
- Vamos sair? A água tá gelada. 
Concordei com ela e saímos da banheira. 
Ela foi até o closet e voltou de camisola, eu botei só a minha cueca de novo e deitei na cama, logo ela caiu em cima de mim, e assim adormecemos.


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segunda-feira, 18 de novembro de 2013

NYC - Second Season - Capitulo 4

''A gente passa a vida toda procurando a 'pessoa certa', pra no final descobrir 
que é a errada que nos faz bem.''
Dinner 

Justin Bieber P.O.V 

Já tínhamos tudo pronto. Arrumamos uns capangas lá em Seattle e eles vão trabalhar pra mim, só que lá. Mas não vou ter nenhum tipo de ligação com Seattle, a única coisa que vou fazer lá e monitorar o meio do tráfico. Desde traficante de mulheres até as entradas de drogas na cidade. Isso tudo vai nos ligar a uma pessoa. Bom isso é o que todo mundo espera.
Hoje ainda tenho o jantar com a Jessie e minha. Acho que ela vai me matar. Não deu notícia nenhuma hora do dia. 
Já são seis da tarde e eu nem sei que horas minha mãe vai fazer o jantar. Peguei meu telefone e disquei os números lá de casa.

- Alô? - disse a minha mãe.
- Mãe, que horas é o jantar?
- Justin! Você não me falou nada, eu ainda não preparei nada! 
- Pede uma pizza aí.
- Você tá doido menino? Se é pra fazer vou fazer direito.
- Mas num tem nada aí em casa?
- Acho que tem um frango recheado no frizzer.
- Ótimo, assa ele. Que horas fica pronto?
- Daqui uma hora, duas horas.
- Isso tudo?
- Você não me falou antes, não tenho culpa!
- Tudo bem. Oito e meia eu levo a Jessie, pode ser? 
- Acho que dá tempo.
- Então tchau mãe.
- Tchau, meu filho. Se cuida.
- A senhora também. -e desliguei.

Agora eu tinha que ligar pra Jessie e avisar que horas é o jantar.

Jessie Valentine P.O.V 


Estava dormindo muito bem até acordar assustada com o toque do meu celular. Pego ele na mesinha e vejo na tela ''Drewlicia''. Idiota.

- Alô? -falo sonolenta.
- Nossa que animação hein? -a voz rouca diz do outro lado.
- Porque você me ligou.
- Só avisando que oito e meia, eu vou te buscar pra jantar lá em casa.
- Justin, já são quase sete. Perdeu o juízo? Essas coisas você avisa com antecedência. 
- Eu tô avisando agora. São duas horas antes. -bufo.
- Tá, mas não garanto que vou estar pronta.
- Se eu chegar e você não estiver pronta, eu te arrasto do jeito que você estiver.

 E ele desliga. Grosso. 
Tá bom, sem desespero. São duas horas e meia. Eu consigo me arrumar em duas horas não? Isso é o que vamos descobrir. Subo as escadas e vou direto pro banheiro. Eu tenho que tomar banho primeiro e arrumar o cabelo, pra depois arrumar a roupa, senão o cabelo vai ficar molhado, vai virar uma bosta, fora que vai molhar a roupa. Ai fode com tudo!
Ligo o chuveiro e começo a me despir. Não vai dar tempo pra encher a banheira. Entro dentro do box e deixo a água me molhar. Enxáguo meus cabelos e esfolio minha pele. 
Logo saio daquela água quentinha e enrolo a toalha no meu corpo. Pego o hidratante e passo pelo meu corpo. 
Vou em direção ao closet e coloco um pijaminha pra começar a me arrumar. Pego o secador e seco a franja e algumas partes do cabelo, depois pego a chapinha e começo a passar também. Deixei ele amarrado um pouco pra quando eu soltar formar cachos bonitos. Olho no relógio e já são sete e quarenta e cinco. Droga! Perdi tempo demais no banho. Agora eu já prevejo que também vou perder muito tempo escolhendo as roupas. Mas o que eu deveria vestir? Um vestido? Calça? Vai ser mais casual ou elegante? Nem pro Justin explicar direito também.
Desço as escadas e pego meu celular lá em baixo, ligo pro ''Drewlicia''

- Alô?
- Justin sou eu.
- Que, que foi?
- O jantar vai ser mais casual?
- Han?
- Tipo, que roupa mais ou menos eu devo vestir.
- Sério que você tá me perguntando isso?
- Me ajuda aí.
- Ah sei lá, não importa. No final você vai acabar sem ela mesmo.
- Justin!
- O que?!
- Ah esquece. -e desligo

Nem pra ele me ajudar! Volto correndo pro meu quarto e pego uma saia engraçada da Alice no país das maravilhas, mas linda. Pego um cropped azul rendado. Pego uma botinha de cano baixo branca. Agora foda-se se o jantar é de um jeito e eu estou indo de outro.
Faço minha maquiagem, nada muito forte. Passo perfume, coloco os brincos e o colar.
Olho no espelho e vejo no que deu. É ficou legal. Olho no relógio e vejo que são oito e vinte.
Ótimo, fiquei pronta na hora. Mas se aquele retardado se atrasar eu vou dar na cara dele.

(...)

Oito e meia a campainha toca e quando a abro dou de cara com um cara super lindo. Ele estava muito pegável, vestia uma camisa cor sim, cor não preto e branca. Com calças brancas e um tênis preto com detalhes azuis.

- Conseguiu ficar pronta. Viu não foi tão difícil.
- Pra você né?! Eu tive que me arrumar correndo.
- Saia engraçada. 

Ele se aproxima de mim e me da um selinho.

- Vamos logo que minha mãe já está nos esperando.

Andamos até o carro, e logo já estávamos a caminho da mansão do Justin.
Confesso que estava meio nervosa. Eu nunca tive que passar por essas experiências antes, e eu não sei como agir. Eu não sei como é a mãe dele, ele nunca me disse nada sobre ela. Ou sobre sua família no geral, mas acho que antes não tínhamos intimidade suficiente pra isso. Ele segura minha mão e eu aperto a dele forte. Durante o caminho eu vou pensando sobre esse assunto, dá mãe dele... Não quero nem imaginar o que vai acontecer se eu estragar tudo. Já posso até imaginar as coisas se a mãe dele não gostar de mim.
Sinto o carro parar e um frio passa pela minha espinha.

- Nervosa? 
- Um pouco.
- Relaxa, ela não vai te expulsar de casa ou coisa assim.

 Saímos do carro e fomos até a porta.

- Mãe! -ele gritou- Chegamos.

Minhas mãos estavam suando. Pode até ser frescura minha, ou até um drama. Mas, caramba, ele quer me apresentar pra mãe dele! Pra mim isso significa um grande passo no nosso relacionamento, e também que ele quer algo mais sério comigo. Imagino que as garotas que ele teve relações antes de mim não tiveram esse tipo de ''tratamento''. Bom, espero. Isso me faz sentir única, especial. Pelo menos pra ele, e é o que mais importa.
Vejo uma mulher, linda, entrando na sala. Cabelos negros e olhos azuis, baixinha e muito meiga. Olho pro Justin com uma cara de quem não está entendendo nada, e ele me responde baixinho que é a mãe dele. 
De início eu fiquei muito surpresa, ela parece ser tão nova e já e mãe. Mas ela também parece ser uma mulher decente, que soube cuidar muito bem do filho mesmo que tenha sido muito cedo.

- Oi! -ela nos fala alegre.
- Oi, mãe.
- Então você deve ser a Jessie. -ela direciona o olhar a mim, e eu tremo inteira. - Prazer querida. -ela me abraça, acho que ela não está tão nervosa quanto eu. Na verdade acho que só eu naquela sala estava nervosa; isso me fez questionar se o Justin já trouxe outras garotas pra conhecer sua mãe.
- O prazer é todo meu. -correspondo o abraço.
- Bem que o Justin disse que você é bonita. 
- Mãe.
- Ah para com isso filho. Ou vai negar que você ficava tristinho pelos cantos quando ela não estava aqui. -entendo o jogo dela e começo a brincadeira também.
- Então quer dizer que você estava com saudades?
- Saudades?! Saudades era pouco. Tinha dias que ele deitava no meu colo e ficava resmungando por tudo que aconteceu.
- Vamo para?! Não é legal fica falando isso mãe.
- Aw meu bobinho, ficou com vergonha. 
- É uma criança no corpo de adulto. Venham, vamos jantar.

Ao contrário do que eu pensei, o jantar foi muito bom. Me dei super bem com a Pattie, e descobri uma coisa em comum com ela. Nós duas adoramos deixar o Justin sem graça. Eu e ela conversamos sobre várias coisas. O assunto ''sequestro'' não foi muito tocado, eu também não gosto de falar muito disso, é uma parte da minha vida que eu quero esquecer. 

- O jantar estava uma delícia Pattie.
- Obrigada, mais ainda tem a sobremesa.
- Sério?! Você tá querendo me engordar, só pode.
- Que isso, esbelta do jeito que você é? Um sorvetinho não vai fazer diferença.

 Logo em seguida os empregados entraram com a sobremesa. Estava tudo uma delicia, o jantar foi incrível, principalmente por eu ter me dado bem com a Pattie, foi um alívio. 
Depois do jantar eu e o Justin subimos pro quarto dele, ele queria que eu dormisse aqui. Subimos as escadas e entramos no quarto dele. Me joguei na cama.

-Folgada. -ouvi ele resmungar.
-Que nada já sou de casa. -abraço o travesseiro dele. Ele entrou no banheiro e logo saiu, foi até o closet e voltou vestindo apenas um calça de moletom. - Me empresta uma blusa? Obrigado. - disse quando ele jogou uma pra mim.

O Justin parecia quieto demais, calado. Geralmente ele não é assim, ele sempre tem aquele jeitão safado. Ele parecia tenso, tenho a leve impressão de que algo está incomodando ele.

- Justin o que está acontecendo?
- Do que você está falando?
- Você está muito quieto.
- Não é nada. Nada que você precise se preocupar.
- Tudo bem, eu sei que você não quer me envolver com o que você faz, mas você precisa relaxar.
- Então vem cá pra eu poder te ter a noite inteira.

Ele me puxa pro seu colo e me beija.

(...)

Acordo sentindo a claridade no meu rosto. Passo a mão pelo outro lado da cama e não sinto nada, só os lençóis. Bufo irritada. Primeiro dia que eu durmo aqui e ele nem na cama está. Hoje é sábado e nem sei se vou passa o fim de semana aqui, o Justin não me comunica de nada. Isso me irrita!
Levanto cambaleando e vou até o banheiro. Bom, até que acordar sem ele tem uma vantagem, ele não vê eu de manhã. Meu cabelo tava tudo bagunçado, e meu hálito pior que o esgoto. 
Faço um coque frouxo no meu cabelo, pra ver se dá uma amenizada na juba. Pego a pasta de dente e coloco um pouco no dedo e escovo com isso mesmo na boca. 
Desço as escadas e vou pra cozinha. Encontro a Pattie lá e arregalo os olhos, esqueci totalmente de que estava com a blusa do Justin, mas antes que eu pudesse voltar pro quarto ela me nota.

- Oi querida. -ela sorri abertamente pra mim.
- Oi - sinto minhas bochechas corarem por causa do que estou vestindo.
- Não fica com vergonha, acredite já vi gente aqui com menos roupas do que você. -solto um sorrisinho sem graça e tento esquecer o fato de que meu namorado era mulherengo. - Se sente, venha tomar café comigo.
- Han, Pattie, você sabe cade o Justin?
- Ele veio tomar café bem mais cedo, mas acho que logo está voltando.
- Tudo bem. 

Começamos a tomar café animadamente, já não tenho mais aquela vergonha. A Pattie é uma mulher incrível, Justin deveria ter muito orgulho dela. 

- Oi, cheguei! Oi meu amor -ele me dá um beijo na bochecha. - Oi senhora que me pariu. -ele dá um abraço na mãe dele.
- Mas respeito comigo moleque. Quer que eu pegue o cinto lá em cima? Você pode estar crescido mais nada me impede de te dar uns tapas. 
- Que isso dona Pattie, não vamos estressar né? -ele diz todo cheio de graça.
- Vai tomar café conosco?
- Não sei, vou ali no escritório, tenho algumas coisas pra ver. -e ele sai da cozinha.
- É sempre assim, ele fica o dia inteiro dentro daquela sala. Só não te garanto que ele vai sair de lá tão cedo.
- Tudo bem. -concordo meio desanimada.

(...)

Já estava quase na hora do almoço e o Justin não tinha saído daquele escritório. No começo eu ignorei porque a mãe dele estava me fazendo companhia. Mas agora ela deu uma saída, foi ao mercado, e eu estou sozinha nessa casa; sozinha não, porque sempre tem um brutamonte ou uma empregada.

- Justin, você não sair daqui? -eu entrei naquele lugar, mas ele estava me ignorando.
- Quando eu acabar eu saio.
- Vai demorar muito?
- Caramba, Jessie. Não sei, quando eu terminar eu saio.
- Se fosse pra eu ficar sozinha, eu ficava em casa.
- Ai então vai embora!
- Porque você tá gritando?
- Você está me irritando. E eu não tô com paciência.
- Então tá vou sair daqui.
- Obrigado.
- Tchau senhor estressadinho.

Justin Bieber P.O.V

Jessie, filha da mãe! Ela sabe me irritar direitinho. Ela passa dos limites às vezes. Mas ela também é a única que me irrita assim e sai viva. 
Que culpa eu tenho, se tem um cara atrás de mim? Eu também tenho meu negócios pra resolver! Quando eu der um soco no meio da cara não reclama. Aquela garota me deixa com os nervos à flor da pele. A menina sabe contornar uma situação muito bem, ela sabe ser manipuladora quando tem que ser. E isso me irrita pra caralho. Às vezes eu sinto que eu estou em um jogo dela, caindo feito um patinho. Ela sabe enganar as pessoas.
Isso também me atrair de uma maneira incrível.
Ela sabe ser doce, gentil e meiga. Mas se ela quiser ela enlouquece um.
Ela é doida, mas e a minha doida. E eu sei que juntos, somos imbatíveis.

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