sexta-feira, 28 de março de 2014

NYC - Second Season - Capitulo 14

Are you pregnant? 

Justin Bieber P.O.V 

Como eu sou o chefe dessa porra, e pelo o que parece só eu que faço as coisas funcionarem aqui, conseguimos achar o esconderijo do cara, graças ao aparelho que eu implantei na van. Mas eu sabia que eles não vão ficar lá muito tempo, porque era óbvio que eles notaram que eu descobri o local.

Então quando nós fomos nos local um filho da puta tentou nos matar lá, explodindo o galpão. Isso mesmo. Enquanto eu e minha equipe estávamos lá, bombas começaram a explodir e foi um sufoco sair de lá. Isso só me fez ficar com mais raiva e vontade de matar um. Esse cara não perde por esperar.

E como todos sabem que minha equipe é competente -eles tem que ser, eu controlo Nova Iorque!- descobrimos o novo galpão. Eu mandei uma equipe de pessoas pra procurar o galpão. E achamos. Se eles não achassem alguém iria morrer.

Depois do que aconteceu... Eu só penso em matar pessoas. Matar, torturar, enforcar, todo tipo de tragédia relacionada à morte. Depois que eu recebi aquela foto, digamos que eu virei um assassino compulsivo. Qualquer pessoa que me estresse, no minuto seguinte, está morta. Eu sei que eu preciso me controlar, mas eu não consigo. É o único jeito para poder liberar minha raiva. Algumas pessoas foram mortas, algumas torturadas, mas eu não estou ligando pra isso, eu vou superar. Eu tenho que superar.

Bom, as coisas com o meu novo trabalho estão indo bem, hoje eu vou no galpão do cara, passar um susto nele. Tomara que nesse susto ele morra. 

Me deixem explicar, nós vamos até lá - eu, os rapazes e mais alguns seguranças - e vamos invadir aquele lugar. Botando as coisas todas de pernas pro ar, matando quem for preciso e encontrar quem está por trás disso.
Entramos nas vans, eram ao todo três vans, muitos carros poderiam chamar atenção demais, e fomos até lá. Era um lugar afastado da cidade, perto de uma cachoeira, um bom esconderijo, mas eu sou o melhor nisso. Chegamos tentando manter tudo muito silencioso, estávamos afastado do local, apenas alguns metros e enxergávamos com alguns binóculos. 
Todos estavam equipados com armas silenciadoras. E iríamos atirar nos seguranças. Logo todos eles já estavam no chão, isso não era muito difícil. Eu, Chaz, Christian e Nolan, caminhamos até o galpão e entramos por trás. Com a ajuda de alguns equipamentos, descobrimos que a cerca de trinta à quarenta - incluindo o ''chefão''- pessoas dentro do galpão, precisamos acabar com todas e chegar até ele.
Subimos umas escadas e pulamos uma janela, todas as pessoas que iam aparecendo não tinham nem tempo de gritar, logo eram apagadas e colocávamos os corpos perto da janela que entramos, os seguranças vão cuidar disso para que ninguém perceba nada. Tudo muito silencioso, detalhado e calculado. Nada pode dar errado, se todo mundo fizer o trabalho direito eu acabo com isso hoje.
Andamos por alguns corredores, acertamos em alguns caras e rapidamente todos estavam apagados. Subimos por uma escada e achamos uma sala, com vozes vindo lá de dentro.
- Eu sei Derek, mas precisamos acabar com o Bieber! - é... Parece que encontrei meu pote de ouro. Encostei o ouvido na porta e continuamos a ouvir.
- Mas o que mais podemos fazer?! -eles estavam gritando- O cara já está com toda a sua equipe aqui, não vai demorar pra nos acharem. - já achamos idiota.
- Não importa! Eu quero ele morto! Achem-no e acabem com ele, se isso não acontecer eu acabo com você! - Chaz queria que eu esperasse pra ouvir mais da conversa, saber se eles falarim mais alguma coisa, mas eu estava cansado disso. Queria ir pra casa, então chutei a porta e eles olharam pra mim.
- Nossa! Dá pra ouvir bastante coisa pela porta, não pensaram em ter portas mais grossas? - eu disse sempre com o meu sarcasmo.
- Bieber! -eu consegui assustar eles, os dois estavam quase tremendo na minha frente e eu pensando que era caso de profissionais. Esses dois são dois frangotes. Mas conseguiram me irritar.
- Isso aí, Peter. - vou explicar uma coisa pra vocês agora. Ryan tinha um irmão, Peter, que pelo que eu acabei de ver e ouvir, é o cara que está tentando me matar. - Sério, Peter? Você que está por trás disso?
- Eu quero vingar a morte do meu irmão e eu vou conseguir.
 Ele pegou a arma e atirou na minha direção, mas ele estava tremendo, bastou eu desviar e o tiro não pegou em mim. Chaz e Nolan cuidaram do outro cara, Derek, e o imobilizaram jogando no chão e mantendo as mãos presas nas costas. Corri até Peter, antes de outro tiro e acertei sua mão com um tapa, peguei na mão dele mesmo e torci o braço até as costas prendendo as duas com uma corda que tinha ali. Chutei suas pernas fazendo o cara se ajoelhar no chão. Coloquei uma mão no seu queixo e a outra no alto da cabeça, prestes a virar seu pescoço.
Eu estava com raiva, muita raiva. Eu estava triste, e inconformado. Vários sentimentos estavam me dominando esses últimos dias, e eu vou descontar eles bem agora com essa pessoa presa por mim.
- Sabe, eu achei que a pessoa que estava fazendo isso tudo fosse mais esperta, mas não. E você falhou, Peter, vou matar você, o mesmo que fiz com seu irmão. E quero que saiba que nesse mundo, você tem que ter sorte, mas acima de tudo você tem que ser bom. E eu, sou o melhor.
Movi minhas mãos e virei seu pescoço, matando ele, seu corpo caiu imóvel no chão e eu chutei pra longe. Ótimo, menos um problema na minha vida. Foquei no cara que Chaz e Nolan seguravam e andei até ele.
- E você meu chapa. -bati no rosto dele- Pelo menos você era esperto, sabia que eu viria e vim. Mas você vai acabar que nem seu amigo ali. - soquei seu rosto forte e chutei no meio de suas pernas, o cara não aguentou e caiu no chão com o rosto pra baixo. - Fraco! Levanta! Levanta e lute pela sua vida. -ela não se mexeu, só se contorceu de dor. - Cansei disso. -disse frustado. Peguei minha arma e atirei nele. Três tiros, todos no peito. Pronto, acabou. - Vamos embora. - disse para os rapazes que me olharam paralisados.
Acho que passei um certo medo neles. Apenas os ignorei e sai daquele lugar. Finalmente, acabei com isso. Desejaria que esse fosse meu único problema, mas agora tenho que voltar pra Nova Iorque e acabar com outra brincadeira. 
Estou farto de pessoas me traindo, quero acabar com isso logo e em seguida vou sumir no mundo. O Justin que eu era morreu. Veio à vida agora, um cara frio, cruel, que não liga pra nada e ninguém, um cara que manda todos ir se foderem. Um novo eu. 
Jessie Valentine P.O.V 
Já fazia quatro dias que o Justin foi pra Seattle. Eu não falei com ele em nenhum desses dias. Porque ele tem me ignorado? Eu não sou burra pra ficar pensado que ele está ''ocupado''. Eu tenho certeza que ele está me ignorando. O que aconteceu? Meu maior medo é que ele tenha descobrido sobre o beijo, do jeito que ele é, é bem capaz de ter colocado alguém atrás de mim e ficou sabendo sobre o que rolou. 
É por isso que eu tenho que falar com ele.
Eu tenho que explicar tudo o que aconteceu. Meu Deus! Isso é loucura, eu nunca pensei em sentir por alguém o que eu sinto por ele, e agora vem isso. Eu sei o que pode acontecer, e eu sei que vai acontecer. Me arrependo todo minuto pelo que aconteceu. Não era minha intenção, nunca foi! Eu não sei viver sem aquele loirinho retardado, e eu tenho medo de que ele me deixe. E eu sei que se ele me deixar logo ele vai estar cercado de vadias. Ele nunca parou com ninguém, isso não vai acontecer de novo. Eu tinha uma coisa muito importante comigo, eu tinha o amor do Justin. E deixei escapar de mim.
A Hanna já tinha voltado da viagem, ela passou cinco dias lá e voltou pra casa. Ela estava aqui em casa com o Cody. Depois do que aconteceu eu não falei com o Toby, ele me manda mensagens, liga, mas eu ignoro. Eu só não consigo falar com ele, ou ver ele. Todas às vezes que eu olhar pra cara dele, eu vou lembrar do que aconteceu e a culpa vai me consumir cada vez mais.
Eu contei pra ela o que foi feito, primeiro ela gritou comigo. Depois ela gritou com o Toby. Depois ela acalmou o Cody que estava chorando por causa dos gritou dela. E pra terminar ela disse que eu sou uma burra, mas que vai estar comigo sempre que precisar.
Estávamos na cozinha eu e ela, esperando os donuts chegarem. Nós duas somos muito preguiçosas pra cozinhar. Logo ele chegou e começamos a comer.
- Conseguiu falar com o Justin? -ela me perguntou.
- Ainda não. -disse num sussurro, ela sabe como eu fico por causa disso. - E o Chaz?
- Falei com ele ontem e ele disse que logo estão voltando, eles vão fazer tudo hoje. -eu sabia o que aquilo significava.
- Tomara que ocorra tudo bem.
- Vai ficar, eles são bons.
- Éh...
- Amiga não fica tristonha, logo o Justin vai chegar e vocês vão ver tudo vai se resolver.
- É disso que eu tenho medo. E se tudo se resolver, e acabar no pior? O Justin é cabeça dura, ele não vai me escutar.
- Mas ele faz tudo por você. Eu ainda acredito que tudo isso é bobagem, não acho que ele saiba do que rolou. Não disse nada pro Chaz, sobre isso, mas ele também não falou disso. O Justin não falou com os meninos sobre isso. Então provavelmente ele não sabe.
- Não tenho certeza disso.
- Só confia em mim, tá? -ela pegou na minha mão.
- Tudo bem. 
Senti meu estomago se revirar quando olhei para os donuts na caixa, uma coisa subiu pela minha garganta e eu corri até o banheiro, despejando tudo na privada. Eu estava vomitando. Que nojo! 
- Jessie, você tá bem? O que foi isso?
- Não sei, mas tá tudo bem, me sinto melhor agora. -escovei os dentes e ela me olhou desconfiada.
- Amiga, sem querer sem intrometida, mas faz quantos dias que você e o Justin tiveram relações?
- Uma semana ou duas, por ai. Por que?
- Você está grávida? 

sexta-feira, 7 de março de 2014

NYC - Second Season - Capitulo 13

Maybe two

Justin Bieber P.O.V

Que putaria é essa? Jessie?! E aquele carinha. Eu sabia, sabia que ele era problema. Loira vagabunda. Peguei meu celular e o taquei na parede, mas a merda não quebrou em milhões de pedacinhos. 
Filha da puta. Se ela acha que vai me fazer de otário ela está muito enganada. Nunca, nunca ninguém vai me fazer de trouxa. Se alguém aparecer na minha frente agora eu arrebento. O maxilar travado, os punhos fechados e eu sentia a veia no meu pescoço saltando. Ela vai se ver comigo. E eu não vou deixar barato.
Andei até minha mala e peguei de lá um pacotinho. Aquela farinha branca, fininha. Tanto tempo que eu não sinto meu corpo em êxtase, não tinha consumido muita droga ultimamente, eu nunca fui de fazer isso. Mas eu estou envolvido nisso, e não tem como evitar. 
Coloquei sobre a mesa e fiz carreirinhas do pó. Suguei tudo pelo nariz e em menos de cinco minutos eu tinha acabado com tudo. Joguei meu corpo pra trás e relaxei. 
Ninguém gosta de usar drogas, gosta da sensação que ela traz. Uma paz interior, sentir o mundo todo em paz, sem preocupações. É por isso que as pessoas usam. E parece ter muita gente estressada por ai, porque isso dá lucro. E muito. 
Funguei meu nariz algumas vezes e levantei. Fui até o banheiro e liguei o chuveiro na água gelada. Eu ainda estava muito bravo com a Jessie. Decepcionado. Como ela teve coragem de fazer isso? Depois de tudo que eu fiz por aquela vadia, é assim que ela me retribui? Não mesmo.
Sai do chuveiro e coloquei uma cueca e me joguei na cama. 
Apesar de tudo eu ainda estou aqui em Seattle a trabalho, e não vou cair na gandaia só por causa disso. E a melhor maneira de passar por isso é mostrando que eu sou maduro. Não vou fazer com ela a mesma coisa que ela fez comigo. Eu vou fazer pior. E vou fazer com ela.

(...)

Depois de ter pegado no sono e dormido por algumas poucas horas, eu reuni os rapazes e fomos pensar numa maneira de descobrir quem está por trás disso tudo. Não estou em um bom estado emocional. Na verdade não tenho nenhum estado emocional. Todos os meus sentimentos foram esmagados, rasgados, acabados. Isso parece gay pra caralho, mas eu realmente amava aquela loira vagabunda, e dai vem uma avalanche de decepção e acontece isso. Mas eu garanto que não vai ficar assim, não mesmo.

- Então, Justin, tem alguma ideia? - o Nolan perguntou.
- Algumas... -eu resolvi não contar pra ninguém sobre o que está acontecendo, eles não estão aqui pra escutar lamentações, estão aqui pra fazer o que eu mando- Mas primeiro temos que arrumar alguém que esteja envolvido nos esquemas do cara que está fazendo isso. E precisamos localizar de onde estão fazendo isso. 
- Então o que você acha que devemos fazer?
- Cadê o Chris, primeiramente? 
- Ele saiu, disse que ia dar uma volta por ai?
- Esse cara tem merda na cabeça. Chama ele agora! -bati o punho na mesa.
Escutamos um chiado no rádio, e o Chaz o pegou, falando com alguém. Ele gritou algumas palavras e logo desligou.
- Era o Chris, ele disse que bem agora ocorreu um assalto e o cara que fez isso pode ser o mesmo que roubou suas cargas. Ele está seguindo o cara, só temos que encontrar com ele.
- Então vamos logo, porra. Onde ele está?

O Chaz nos passou o endereço de onde o Chris estava. Pegamos o carro que eu tinha dado um jeito de arrumar aqui e aceleramos em direção ao local. Não era muito longe, logo nos alcançamos o carro do Christian e dos caras que estavam fazendo o roubo. Aquilo virou uma perseguição em alta velocidade. 
Obviamente os caras não era burros e repararam que alguém estava os seguindo. O Nolan estava comigo no carro e também estava dirigindo. Talvez eu não estivesse em condições perfeitas para dirigir, mas só talvez. 
Eu sabia que não conseguiríamos seguir os carros até eles pararem no local certo que eles formam os planos. Estávamos em uma rodovia e vários outros carros passavam ao nosso redor. Consegui fazer com que Nolan encostasse na van que eles usaram, mas por trás, ficando de cara com o bagageiro. Peguei um aparelho rastreador e abri a janela do carro, sentando na mesma. 

- Justin, o que você pensa que está fazendo? Sai daí porra, tu pode cair.
- Fica tranquilo eu sei o que eu estou fazendo. 

Pedi pra ele ir um pouco mais pra esquerda e tive livre acesso à parte de trás do carro. Abaixei meu corpo e preguei o aparelho na parte de baixo do carro. Voltei com rapidez pro carro e me ajeitei no banco. Comunicamos os outros carros e avisei que não era necessário essa perseguição mais. Saímos da pista e voltamos para a casa. Eu sabia que aquela perseguição não ia dar em nada, então resolvi os problemas de uma vez. Agora é só esperar. 
Quando voltamos pra casa o Chaz ligou o rastreador e já conseguíamos ver um pontinho verde se mexendo no monitor do computador. Isso já é mais um passo pra pegarmos a pessoa que faz isso. Tinha mandado recrutar alguns homens e irei precisar de um local maior. Não pensava que as coisas aqui iam tomas proporções grandiosas, mas a coisa aqui tá feia. E eu vim pra acabar com a graça.
Quando voltei pro meu quarto meu celular estava tocando. Nem pra merda quebrar essa coisa presta. Peguei o mesmo no chão e vi ''Jessie'' escrito. Agora você quer saber de mim né vagabunda? Pois bem, que espere eu voltar pra Nova Iorque pra resolvermos isso. Logo o meu telefone parou de tremer, e eu reparei que tinha três ligações dela. Mas que se foda.
Fui até os contatos e localizei o de quem eu precisava escutar a voz agora. Acho que não importa quantos anos eu tenha, ou o quão gay isso seja, mas eu sempre vou voltar pra minha mãe. No terceiro toque ela atendeu.

- Filho?
- Oi, mãe... -sentei na cama.
- Nossa, quanto tempo você não me liga!
- Eu sei...
- O que aconteceu? Pra você ter me ligado, só pode ter acontecido alguma coisa.
- Eu não sei como te dizer isso.
- Pode se abrir comigo, eu sou sua mãe.
- A Jessie me traiu.

Dizer isso em voz alta era pior do que eu imaginava. Ter que admitir isso era horrível. A sensação de desolamento, tristeza me consumia. Mas para superar eu tenho que encarar o que está realmente acontecendo. A conversa com a minha mãe realmente me fez muito bem. Ela sempre sabia o que dizer, e encarava tudo de um modo mais... Experiente.
Ela tentou me fazer entender que talvez o que eu vi possa não ser o que realmente aconteceu. Mas não é hora de pensar nisso agora, e sim de me focar em matar uma pessoa.
Talvez duas.
Daqui uns dias...