quarta-feira, 3 de julho de 2013

NYC - 9º capitulo

A new friend 

- Não é nada é só que... minha vida é realmente uma merda! –ela exclamou.
- Garanto que é melhor que a minha. –disse baixo.
- Acho que não. –notei que ela estava desesperada, olhando para os lados, como se estivesse a procura de alguém.
- Está tudo bem com você ?
- Vai ficar...
- Quer conversar ?

 Ela me olhou com duvida, e pensativa. Afinal, acho que todo mundo agiria dessa forma se um estranho te chamasse pra conversar, sobre assuntos que não lhe devem respeito.

- Parece que você não esta em condições de sair por ai,- continuei- se quiser só ficar em um canto e chorar eu te entendo. Às vezes eu também só quero fazer isso.
- Não tudo bem, acho que eu preciso de uma amiga, pelo menos hoje. Então vou aceitar sua proposta.
- Senta aqui. -bati na grama do meu lado e assim foi feito- Qual seu nome ?
- Hanna e o seu ?
- Jessie... Bom quer conversar ? -repeti a pergunta.
- Han... Minha história é um pouco complicada. Desde o meu nascimento foi assim. A gravidez da minha mãe era de risco e eu nasci com 7 meses. Meu pai era drogado e sumiu no mundo, nem sei se está vivo. Eu e minha mãe, nos mudamos pra cá, pra eu poder fazer faculdade. Só que ela foi despedida do emprego. Mesmo eu tendo bolsa de estudos, não temos como sustentar a casa. E como se não bastasse, eu estou grávida. -ela suspirou. OMG ! Que vida sofrida a dela, estou em choque, tentando ''digerir'' tudo isso- Bom, eu estou tentando achar um emprego de meio periodo, mas até agora nada.
- E de onde estava vindo, e por que estava chorando ?
- Eu estava vinda da casa do meu namorado, ou ex, sei lá. Contei pra ele que eu estava esperando um filho, e ele disse que não quer a criança, sugeriu até pra eu fazer aborto. Mas não importa o que aconteça, essa criança vai nascer e vai ter uma vida boa, com ou sem pai !
- Eu realmente não sei o que dizer... -e de verdade eu não sabia, estava de mãos atadas !
- Não precisa dizer nada. Nem entendi o motivo de você querer ouviu meus desabafos.
- Eu senti que ambas precisavam de uma amiga.
- Mas, o que se passa com você ? Você parece ter uma vida boa.
- Só pareço... Sabe o empresário que morreu esses dias ? -ela assentiu- Era meu pai.-ela me olhou surpresa- Já deu pra ter uma ideia não é ? Sou orfã e só tenho meus avós. Fui sequestrada e o pior de tudo é que eu simplesmente me negava a tudo relacionado com meus pais. Acho que eu não raciocinava direirto, eu pensava que sempre estariam ali, mas não é bem assim. Só agora eu vejo a burrada que eu fiz e como eu sinto falta deles. Fora o fato de que meus avós também vão partir.
- Mas, ao menos, você é rica.
- É...-olhei pra baixo- Mas o dinheiro não vai repor o que eu perdi. Eu só queria, uma pessoa com quem pudesse partilhar as coisas, um namorado, amiga sei lá. Mas desde sempre nunca fui bem aceita na sociedade, e como se fosse difícil para os outros conviverem com outro padrão de personalidade.
- Quantos anos você tem ?
- 18 e você ?
- 18 também.
- Quer ir almoçar comigo ?
- Bem que eu queria mas eu não posso.
- Por que ?
- Hann... Não posso pagar.
- Relaxa, eu pago pra você.
- Não, já é abusar de você.
- Por favor me deixa te ajudar. E ainda pode levar algo pra sua mãe comer. Sei que sua vida não está sendo fácil.
- Mesmo assim, é muito mais do que eu podeira aceitar. Porém fico grata, você é a primeira pessoa que aparece pra me ajudar.
- Talvez seja um sinal. Mas por favor, me ofenderia se não aceitasse. Por mim.
- Já vi que não vai ter jeito ! Tudo bem eu aceito.

Nós almoçamos. Sabe ela é muito legal. Pelo menos uma coisa boa está acontecendo na minha vida, essa nova amiga veio em uma boa hora. Acho que alguém lá em cima está olhando pra mim.
Ela me contou sobre sua infância, ela sofria bullying e bulimia. Mas já parou, viu que esse não era a melhor solução. Ela morava no Texas e se mudou para Nova York faz um ano. Eu fiquei pensando sobre a vida dela, e sabe... Eu quero realmente ajudar, acho que vou começar pela questão da mãe dela estar desempregada. Um trabalho na empresa do meu pai poderia ajudar. Elas estão realmente precisando.

- Sabe Hanna, eu estava pensando. Eu acho que posso te ajudar.
- Como assim ?.
-Um emprego. Pra sua mãe. Você disse que ela era contadora, talvez tenha uma vaga pra ela na empresa do meu pai.
- O que ? Não, de jeito nenhum.
- Por favor, eu sei que vocês estão precisando.
- Não, eu não posso aceitar.
- Vamos fazer assim então. Eu falo com a sua mãe. Se ela topar o emprego é dela. Eu só tenho que falar com o Andrew, ele que está cuidando da empresa pra mim.
- Não sei não...
- Vai deixa. Faz o seguinte, amanhã eu passo na sua casa e conversamos direitinho.
- Ainda acho melhor não.
- Vai..me passa seu endereço.
- Caramba, você é muito persistente ! -rimos-
- Valeu, agora me passa.
 Ela me deu o endereço e foi pra casa. Eu me senti bem em tentar ajudar alguém. Me deu uma sensação de alegria, devia tentar isso mais vezes.

1 mês depois 

30 dias, 720 horas, 43.200 minutos se passaram. Aconteceram várias coisas. Como o meu namoro, estou namorando. Com o Ryan. Ele é muito legal, lindo, gentil comigo, tudo bem que às vezes ele é grosso e me trata mal, mas não acho que ele faria algo contra mim. Ainda diz que me ama ! E mais do que eu esperava. O problema é que eu acho que não sinto o mesmo por ele. Como se faltasse alguma coisa nele que me fizesse ficar apaixonada, mas ainda não descobri o que é, o que faz que eu pense que ele não tem aquilo que me deixa gamada nele. Mas quem sabe com o tempo eu não ache essa coisa que falta ? Como todo mundo fala : ''dê tempo ao tempo''.

Outra coisa que aconteceu foi que eu arranjei uma melhor amiga, minha única amiga. A Hanna. Nós ficamos bem próximas nesses últimos dias. A mãe dela está trabalhando na empresa do meu pai, então as condições financeiras delas melhoraram. Ela está grávida de dois meses, então não tem muita barriga. Ela disse que eu sou ser a madrinha e isso tudo é como um sonho pra ela.

Como eu falei, estou namorando o Ryan, então consequentemente eu passo muito tempo com ele e os meninos. Minha relação com os outros rapazes é legal, menos com o Justin. A gente vive em pé de guerra! Aquele garoto é muito chato, o pior de tudo é que o Ryan é muito submisso a ele, faz tudo que ele manda, como um pau mandado. No dia em que ele se der mal, por causa do Justin, eu vou dizer ''eu te disse'' e matar o Justin depois. Esse é o único problema.

Agora eu estou indo para a casa do Ryan, são 9:30 da noite, e combinamos de sair. Mas a Hanna e a turminha dele, também vão. A Hanna sabe dessa história deles serem bandidos. Ficou chocada no começo, mas já está lhe dando melhor com a situação. Apertei a campainha e logo ele abriu.

- Oi amor -ele me deu um selinho, eu sorri.
- Oi.
- Entra ai, oi Hanna. -se cumprimentaram. Adentrei e vi o resto dos garotos.
- Finalmente! -o Justin resmungou.
- Se queria ir antes, por que não foi ? Ninguém está fazendo questão sa sua presença.
Antes que ele pudesse responder, o Chris se intrometeu.
- Olha, vocês precisam acabar com essa richa que vocês tem!
- A culpa não é minha se ela é uma chata.
- Eu achei que a gente não tinha assunto pra nada. Por que você ainda está falando comigo ?
- É melhor irmos logo, antes que vocês comecem a se estapear. -o Ryan falou.
- Concordo, vamos logo - agora foi a Hanna.
 Não disse nada, apenas segui pro carro.

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Minhas cabritas,,, eu tô sentindo que essa ib ta uma desgraça !! Sei lá, eu esperava mais de mim ! Isso não fez sentido né ? Mas de qualquer jeito eu tento melhorar parece que só piora aneeeeeeeem, acho que só sou boa em sinopse, vou viver escrevendo sinopses agora !! 

DivUlGaNdo ::::::::::::::::::::
http://iimaginebeliieber-br.blogspot.com

                                                                        + 2 comentários pra continua .....
Outra coisa, só pra dizer o capitulo 10 já está mais da metade pronto, mas sem comentarios eu não vou publicar...

2bjus pra vcs



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