sábado, 5 de outubro de 2013

NYC - Second Season - Capitulo 2

Surprise !

 Entramos no carro dele e fomos até a balada. 

As vezes eu acho que estou vivendo uma loucura. Eu falo que me sinto segura com ele, e é verdade. Mas como se sentir segura quando você ama o perigo? Ele é o perigo. Eu só sei que tenho que acreditar que ele nunca faria nada demais comigo. Ele me faz bem, me faz feliz. Depois de tanto tempo eu encontrei alguém que me faz sentir feliz, sentir especial. Um motivo pra continuar com um sorriso no rosto. Mas eu só vivo um dia de cada vez como se fosse o último. Eu me tornei tão dependente dele que não quero nem imaginar o que aconteceria se um dia ele me deixasse. Esse é meu grande medo, ele me deixar. Porque eu sei que não sou nada sem ele, mas e ele ? Ele me trocaria fácil por outra? Ele é homem, eu não sei o que pensar. Mas isso não é assunto para agora.
Estar de volta em Nova Iorque é ótimo, quer dizer, estar de volta pra qualquer cidade é ótimo. Eu gostava de ver as ruas movimentadas, as pessoas se comunicando, a cidade em geral. Coisa que não dava pra fazer de onde eu estava. Mas isso mudou, e agora nada me impede de ser feliz.

- A gente vai encontrar alguém lá ? 

- Sim, eu tinha combinado com os rapazes, devem estar lá. Eles não perdem uma.
- Onde você conheceu os outros ?
- Na verdade foi o Chaz que chamou eles pra virem morar aqui. Eles moravam no Canadá, mas receberam uma oferta melhor e agora estão aqui comigo.
- Eles são legais ?
Ele riu -Sim, Jessie, são legais. Agora chega de perguntas.

Me calei e esperei chegar no lugar.

Logo já pude avistar várias luzes iluminando uma boate e a música bem alta. O Justin foi estacionando o carro, abri a porta e sai. Ele deu a volta no carro e entrelaçou nossas mãos.
Eu já notava umas atiradas olhando pro Justin, mas essa noite vai ficar bem claro que ele é meu! Cada uma mais vadia do que a outra, mas a graça delas vai acabar rapidinho. Puxei o Justin pra mim e tasquei um beijo nele, aqueles de cinema. No começo ele assustou, mas logo começou a retribuir do mesmo jeito. Ele apertava minha cintura e eu segurava no rosto dele sugando sua língua. Quando o ar faltou e nos separamos do beijo, ele deu aquele típico sorrisinho safado.

- Porque a gente tá dando esse show aqui em frente a boate?

- Pra mostrar pra suas cadelinhas que você agora tem dona.
- Tudo isso é ciúmes? 
- Chame do que quiser. -dei de ombros.

Andamos até a porta de entrada e sentia os olhares raivosos em cima de mim das garotas que presenciaram o show agora a pouco. Com certeza elas queriam estar no meu lugar, fazer o que né ?! Quem pode, pode. 

Passamos pela segurança e pela porta e fomos subindo as escadas em direção ao segundo andar. O segundo andar era tipo uma área reservada, não fica quase ninguém lá, a música e mais baixa e dá pra conversar melhor. Poucas pessoas ficam lá, só quem aluga ou tem credencial, no caso do Justin ele é praticamente convidado pra ficar lá, com passe livre e tudo. É sempre um bom ibope ter um criminoso famoso na boate.
Os garotos estavam lá e eu pude enxergar um garota de costas pra mim. Não acredito! 

- Hanna ! -gritei fazendo ela se virar pra mim. Choquei meu corpo contra o dela, com um pouco de dificuldade, por causa da barriga e a apertei forte. - Que saudade!

- Jessie! Ai meu Deus, que bom que você está aqui. Eu também senti muita sua falta. -ela me apertava forte também- Pelo jeito o senhor cabeça dura ali, me ouviu. -ela sussurrou no ouvido e eu ri. - Depois você vai ter que me contar cada detalhe dessa sua ''viagem''- ela fez aspas com os dedos.
- Pode deixar deixar dona Thompson. Eu ia te ver ontem, só que não tive tempo. A senhorita também vai me contar direitinho tudo sobre sua gravidez, por que eu como madrinha, tenho que estar à par de tudo.
- Ui! Acha que voltou arrasando, pode parar de show viu ? -rimos de leve.
- Eu senti sua falta.
- Eu também.
- Olá, moças. -o Justin disse chegando- Hanna, querida -a ironia disse oi- será que eu posso roubar essa garotinha aqui? Sabe o que que é, eu quero namorar um pouco entende?
- Só tem empresto ela, porque eu sei que passaram muito tempo longe, mas depois ela é minha.

 Eu estava adorando eles discutindo por mim. Uns anos atrás todos me ignoravam, hoje -por menos que sejam poucos- ele querem ficar comigo. Eu sei que nunca tive amigos verdadeiros, por isso dou muito grata por ter achado essas preciosidades. Todo o tempo que eu passei longe foi suficiente pra saber que cada é muito importante pra mim, e tem um lugar especial no meu coração.


- Depois quero saber tudo sobre você e o Chaz. -disse no ouvido dela antes do Justin sair me puxando. A mesmo ficou corada e eu ri. - Pra onde você tá me levando ? 

- Você vai ver. -ele me disse com aquele seu olhar sedutor.

Não disse nada só fui o seguindo, depois de um tempo andando notei que estávamos saindo da boate. 


- Justin, nós não vamos ficar aqui ?


Ele não me respondeu só continuou me arrastando pra fora da boate. Andamos mais um pouco e chegamos no carro dele.

- O que você tá fazendo? -ele me colocou no carro e depois sentou no seu lugar- Você vai ficar calado assim mesmo ?

- Ai caralho, cala a boca. Você pergunta demais.
- Me responde que eu não pergunto ué.
- Se eu te falar estraga a surpresa.
- Surpresa ? -pude ver ele dar um sorrisinho safado- Justin Drew Bieber pra onde você está me levando?
- Vai saber quando chegar lá, amor. -se esticou até mim e me deu um selinho.

Eu parei com o interrogatório, até porque ele não ia me dizer nada mesmo, e fiquei na minha. O Justin também nem se atreveu a dizer uma palavra se quer sobre pra onde estávamos indo. Já tinha um certo tempo que estávamos naquele carro e eu já estava começando a ficar irritada.


- Justin, vai demorar muito?

- Não, Jessie. Já tá chegando.
- Toda vez que eu te pergunto você fala isso.
- Eu só espera porra !

Depois de um tempo eu percebi que ele estava parando o carro.


- Ai finalmente! -tirei o cinto de segurança e olhei pra ver onde estávamos- Justin, o que a gente tá fazendo num parque de diversão fechado à essa hora da madrugada ?!

- Eu aluguei ele e quis te fazer uma surpresa.
- Você é doido, Bieber.
- Eu queria te fazer uma surpresa, gostou? -ele abriu um sorriso lindo.
- Adorei. -passei meus braços em volta do pescoço dele
- Bom, eu não sei muito bem como ser romântico, só queria te fazer uma surpresa agora que você voltou pra mim.
- Você tá muito fofo ultimamente.
- Só não espalha, porque senão os caras vão achar que eu to virando gay.
- Se alguém disser isso, pode deixar que eu fico encarregada de negar. 

 Disse isso e o beijei. Puxei ele pelo colarinho da camisa e grudei nossos lábios.

Logo depois saímos do carro. Andamos até o portão do parque e ele tirou uma chave e abriu o cadeado. Abrimos o portão e entramos no parque. O Justin foi até a casinha da manutenção e ''ligou'' o parque. Pude enxergar todas aquelas luzes coloridas, algumas musiquinhas, e os brinquedos funcionando. Se eu não soubesse que estava aqui com o Justin, seria o perfeito cenário pra um filme de terror.

- Voltei. - o Justin disse e me assustou. -Porque tá assustada? -ele deu um sorrisinho.

- Esse lugar da medo! -disse indignada.
- Se o bicho papão vier te buscar eu te protejo. -abraçou meu pescoço.
- Aw, mas vai nada vai é sair correndo que nem uma mulherzinha enquanto o carinha me mata.
- Olha, já to cansado disso! Todo mundo tá achando que eu sou gay. -comecei a rir.
- Não posso fazer nada se é o que parece bebê.
- Você sabe muito bem que isso não é verdade. -me olhou malicioso.
- Idiota.

Fomos andando até os brinquedos. Primeiro fomos nos carrinhos de bate-bate. Pelo que eu saiba era pra ser uma brincadeira legal, não? Não quando você está brincando com o Justin. Toda hora ele me encurralava e batia no meu carrinho. Perdi as contas de quantas vezes ele vez eu bater a cabeça no banco. No paintball não foi diferente, mas claro, ele é um atirador profissional. Na maioria dos brinquedos era assim, isso já tava me irritando.


- Não quero mais jogar! -joguei a raquete de ping pong na mesa.

- Porque? Só porque tá perdendo? Que feio dona Jessie.
- Você não deixa eu ganhar uma! Vamos embora! -sai andando em direção ao portão.
- Não! Espera aí, vamos só mais um brinquedo. Falta a roda gigante.
- Eu tenho medo de altura! E se aquele brinquedo parar lá em cima?!
- Você foi no barco vique sem nenhum problema.
- Mas eu não quero ir, Justin. Por favor vamos embora.
- Só mais esse e eu te levo pra casa.
- Tá legal vamos, mas só uma volta.

 Fomos até a roda gigante e ele ligou aquele negócio. Entramos na primeira cabine e logo ela começou a girar. O Justin tinha um controlinho na mão, acho que comandava a roda. Ui! Brinquedos evoluídos. Quando a roda estava lá em cima, o Justin simplesmente apertou um botãozinho e fez ela parar.


- Ai Jesus! Justin a roda parou! Faz esse negocio voltar a funcionar, agora! 

Ele começou a rir do meu desespero. 
- Sério se você não ligar eu vou pular daqui! -olhei pra baixo- Melhor não.
- Calma, amor. Só relaxa, olha a lua, tá cheia hoje. -olhei na direção da lua.
- É Justin, ela tá linda, uma belezura! Agora roda essa porra que eu to assustada! -voltei meu olhar pra ele que rapidamente me deu um beijo, como ninguém consegue resistir à ele, eu retribui. Até esqueci que estávamos a vinte metros de altura do chão.
- Fica tranquila, eu não vou deixar nada te acontecer. -ele disse quase sussurrando com aquela voz rouca que me deixa perdidinha. -Eu... han... Eu queria te dar isso. -ele mexeu no bolso da calça e tirou uma caixinha de veludo. Ele tirou de lá um lindo anel, pegou meu dedo e colocou no mesmo.
- Justin... -eu estava realmente surpresa, não sabia nem o que dizer- É lindo! -o admirei na minha mão-Eu te amo, muito, muito mesmo.
- Eu também te amo. -me deu um selinho - Amanhã, eu quero que você conheça uma pessoa.
- Quem?
- Minha mãe.

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Escolham o anel ::: ou esse  ou esse

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