sexta-feira, 7 de março de 2014

NYC - Second Season - Capitulo 13

Maybe two

Justin Bieber P.O.V

Que putaria é essa? Jessie?! E aquele carinha. Eu sabia, sabia que ele era problema. Loira vagabunda. Peguei meu celular e o taquei na parede, mas a merda não quebrou em milhões de pedacinhos. 
Filha da puta. Se ela acha que vai me fazer de otário ela está muito enganada. Nunca, nunca ninguém vai me fazer de trouxa. Se alguém aparecer na minha frente agora eu arrebento. O maxilar travado, os punhos fechados e eu sentia a veia no meu pescoço saltando. Ela vai se ver comigo. E eu não vou deixar barato.
Andei até minha mala e peguei de lá um pacotinho. Aquela farinha branca, fininha. Tanto tempo que eu não sinto meu corpo em êxtase, não tinha consumido muita droga ultimamente, eu nunca fui de fazer isso. Mas eu estou envolvido nisso, e não tem como evitar. 
Coloquei sobre a mesa e fiz carreirinhas do pó. Suguei tudo pelo nariz e em menos de cinco minutos eu tinha acabado com tudo. Joguei meu corpo pra trás e relaxei. 
Ninguém gosta de usar drogas, gosta da sensação que ela traz. Uma paz interior, sentir o mundo todo em paz, sem preocupações. É por isso que as pessoas usam. E parece ter muita gente estressada por ai, porque isso dá lucro. E muito. 
Funguei meu nariz algumas vezes e levantei. Fui até o banheiro e liguei o chuveiro na água gelada. Eu ainda estava muito bravo com a Jessie. Decepcionado. Como ela teve coragem de fazer isso? Depois de tudo que eu fiz por aquela vadia, é assim que ela me retribui? Não mesmo.
Sai do chuveiro e coloquei uma cueca e me joguei na cama. 
Apesar de tudo eu ainda estou aqui em Seattle a trabalho, e não vou cair na gandaia só por causa disso. E a melhor maneira de passar por isso é mostrando que eu sou maduro. Não vou fazer com ela a mesma coisa que ela fez comigo. Eu vou fazer pior. E vou fazer com ela.

(...)

Depois de ter pegado no sono e dormido por algumas poucas horas, eu reuni os rapazes e fomos pensar numa maneira de descobrir quem está por trás disso tudo. Não estou em um bom estado emocional. Na verdade não tenho nenhum estado emocional. Todos os meus sentimentos foram esmagados, rasgados, acabados. Isso parece gay pra caralho, mas eu realmente amava aquela loira vagabunda, e dai vem uma avalanche de decepção e acontece isso. Mas eu garanto que não vai ficar assim, não mesmo.

- Então, Justin, tem alguma ideia? - o Nolan perguntou.
- Algumas... -eu resolvi não contar pra ninguém sobre o que está acontecendo, eles não estão aqui pra escutar lamentações, estão aqui pra fazer o que eu mando- Mas primeiro temos que arrumar alguém que esteja envolvido nos esquemas do cara que está fazendo isso. E precisamos localizar de onde estão fazendo isso. 
- Então o que você acha que devemos fazer?
- Cadê o Chris, primeiramente? 
- Ele saiu, disse que ia dar uma volta por ai?
- Esse cara tem merda na cabeça. Chama ele agora! -bati o punho na mesa.
Escutamos um chiado no rádio, e o Chaz o pegou, falando com alguém. Ele gritou algumas palavras e logo desligou.
- Era o Chris, ele disse que bem agora ocorreu um assalto e o cara que fez isso pode ser o mesmo que roubou suas cargas. Ele está seguindo o cara, só temos que encontrar com ele.
- Então vamos logo, porra. Onde ele está?

O Chaz nos passou o endereço de onde o Chris estava. Pegamos o carro que eu tinha dado um jeito de arrumar aqui e aceleramos em direção ao local. Não era muito longe, logo nos alcançamos o carro do Christian e dos caras que estavam fazendo o roubo. Aquilo virou uma perseguição em alta velocidade. 
Obviamente os caras não era burros e repararam que alguém estava os seguindo. O Nolan estava comigo no carro e também estava dirigindo. Talvez eu não estivesse em condições perfeitas para dirigir, mas só talvez. 
Eu sabia que não conseguiríamos seguir os carros até eles pararem no local certo que eles formam os planos. Estávamos em uma rodovia e vários outros carros passavam ao nosso redor. Consegui fazer com que Nolan encostasse na van que eles usaram, mas por trás, ficando de cara com o bagageiro. Peguei um aparelho rastreador e abri a janela do carro, sentando na mesma. 

- Justin, o que você pensa que está fazendo? Sai daí porra, tu pode cair.
- Fica tranquilo eu sei o que eu estou fazendo. 

Pedi pra ele ir um pouco mais pra esquerda e tive livre acesso à parte de trás do carro. Abaixei meu corpo e preguei o aparelho na parte de baixo do carro. Voltei com rapidez pro carro e me ajeitei no banco. Comunicamos os outros carros e avisei que não era necessário essa perseguição mais. Saímos da pista e voltamos para a casa. Eu sabia que aquela perseguição não ia dar em nada, então resolvi os problemas de uma vez. Agora é só esperar. 
Quando voltamos pra casa o Chaz ligou o rastreador e já conseguíamos ver um pontinho verde se mexendo no monitor do computador. Isso já é mais um passo pra pegarmos a pessoa que faz isso. Tinha mandado recrutar alguns homens e irei precisar de um local maior. Não pensava que as coisas aqui iam tomas proporções grandiosas, mas a coisa aqui tá feia. E eu vim pra acabar com a graça.
Quando voltei pro meu quarto meu celular estava tocando. Nem pra merda quebrar essa coisa presta. Peguei o mesmo no chão e vi ''Jessie'' escrito. Agora você quer saber de mim né vagabunda? Pois bem, que espere eu voltar pra Nova Iorque pra resolvermos isso. Logo o meu telefone parou de tremer, e eu reparei que tinha três ligações dela. Mas que se foda.
Fui até os contatos e localizei o de quem eu precisava escutar a voz agora. Acho que não importa quantos anos eu tenha, ou o quão gay isso seja, mas eu sempre vou voltar pra minha mãe. No terceiro toque ela atendeu.

- Filho?
- Oi, mãe... -sentei na cama.
- Nossa, quanto tempo você não me liga!
- Eu sei...
- O que aconteceu? Pra você ter me ligado, só pode ter acontecido alguma coisa.
- Eu não sei como te dizer isso.
- Pode se abrir comigo, eu sou sua mãe.
- A Jessie me traiu.

Dizer isso em voz alta era pior do que eu imaginava. Ter que admitir isso era horrível. A sensação de desolamento, tristeza me consumia. Mas para superar eu tenho que encarar o que está realmente acontecendo. A conversa com a minha mãe realmente me fez muito bem. Ela sempre sabia o que dizer, e encarava tudo de um modo mais... Experiente.
Ela tentou me fazer entender que talvez o que eu vi possa não ser o que realmente aconteceu. Mas não é hora de pensar nisso agora, e sim de me focar em matar uma pessoa.
Talvez duas.
Daqui uns dias...

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